domingo, 31 de dezembro de 2017

Feliz Ano Novo!

17:54 0 Comentários
Feliz ano novo para todo mundo e que no próximo ano eu possa fazer mais atualizações no blog. Eu queria ter publicado a continuação de "Universo em desequilíbrio" , mas ela ainda não está pronta. Mas está bem adiantada e já sei como vai ser o final dela. Então ano que vem ela sai mesmo (não é só promessa vazia, juro!)

Vou finalizar esse ano com um quebra-cabeça novinho: Feliz ano novo




sábado, 30 de dezembro de 2017

TMJ#4 - Mônica e o cavaleiro: Críticas

17:52 0 Comentários


Chegou a hora de fazer a crítica da ed. 4, o tão esperado crossover da TMJ com “A princesa e o cavaleiro”. Vocês devem estar lembrados da primeira aparição de Safiri na ed. 43.

Bom, confesso que eu não tinha gostado muito da Safiri no começo, mas nessa história ela ficou bem legal após se curar do ranço que tinha pego da Mônica.

Não sei se vocês conhecem a história da princesa e o cavaleiro. Parte dela foi contada na TMJ mesmo: Safiri nasceu menina, mas como as tradições do seu reino são medievais e só permitem que homens herdem o trono, ela precisou fingir ser um garoto para que o filho do Duque Duralumínio não suba ao trono.

O que não foi contado é que ao nascer, ela tinha que receber somente coração de menina, mas um anjinho levado chamado Ching colocou nela um coração de menino também. Depois disso, Ching foi mandado à Terra para buscar de volta o coração azul e transformar Safiri numa menina meiga e delicada. É uma forma de dizer que meninos e meninas tem sua natureza definida pelo sexo biológico, coisa com a qual não concordo nem um pouco.

Eu não vou discutir muito sobre o sexismo da história porque entendo que foi criada em um contexto diferente. E no fim das contas, foi ótimo Safiri ter recebido um coração azul também, caso contrário jamais ia ter condições de se passar como príncipe. Que mais crianças recebam corações de cores diferentes.

Fico imaginando se não vai ter um terceiro crossover, assim poderiam apresentar o anjinho Ching e ver como Safiri vai lidar com esse dilema de entregar ou não o coração azul. Seria bem interessante.

Voltando à crítica, a primeira coisa que notei na história e me agradou bastante foi o desenho, com mais cara de mangá. O desenho foi feito pela Roberta Pares e gosto bastante do estilo dela. As expressões ficaram ótimas e muito engraçadas, assim como o desenho dos olhos. fico imaginando a dificuldade que deve ter sido fazer a história em dois estilos diferentes porque os personagens da Safiri tem outro tipo de traço. E mesmo assim ficou harmônico, quase que nem deu para notar essa diferença porque tudo fluiu bem.

 Outra coisa que deve ter agradado muito aos fãs foi a aparição do Cebola. Finalmente ele e a Mônica puderam passar um tempo juntos, dando uma pausa nessa separação de seis meses. Apesar de ainda estar com o pé atrás com esse namoro, fiquei feliz em vê-los tão apaixonados. Já estou conseguindo me acostumar com eles juntos, embora não queira me apegar. Sabem como é, em se tratando de Mônica e Cebola, sempre tem a chance de dar ruim.

Também gostei da participação da Magali e do Cascão que embora não tenham participado da ação e luta principal, foi muito importante para que tudo terminasse bem.

A história trata bastante sobre o machismo e a questão de gênero. A Terra da Prata é um país machista e conservador, podemos ver isso na fala do Duque Duralumínio ao dizer que era perigoso dar poder as mulheres. Tipo, homens poderosos causam guerras, matam milhões de pessoas, causam miséria, fome, etc. mas as mulheres é que são perigosas. Tá “serto”!

Então o que temos é uma crítica contra esse tipo de mentalidade. Safiri teve que passar a vida inteira se escondendo porque como garota, ela não teria liberdade para governar e ser ela mesma.

Também são mostradas outras situações como a Mônica tendo que aceitar dançar com o príncipe Franz mesmo não querendo. Na vida real, infelizmente, também temos mulheres passando por situações parecidas.

E falando em baile, achei graça das roupas que Cascão e Cebola tiveram que usar. Sério, aquelas calças apertadas me deram vergonha alheia.

Mas é claro que não vamos esquecer da cena em que Magali descobre o segredo de Safiri. Foi engraçado porque ao ouvir a conversa dentro do quarto da Mônica, ela acabou pensando besteira. Quem não pensaria, certo? Por isso o jeito como ela abriu a porta quase dando um chilique foi hilário.

E serviu para mostrar também como Safiri sofre por não poder ser ela mesma. Quer dizer, ela é forte, corajosa, independente, etc. mas também gosta de coisas de menina e não pode demonstrar isso em público. Pelo menos ela pode ter um tempinho de princesa junto com o Franz, pena que não tenha durado muito.
Quer dizer, é uma história da TMJ. Não dá para nenhuma viagem deles ser tipo normal (ainda bem!). Então a bruxa Madame Inferno resolveu aparecer e levar o Cebola embora.

Confesso que a partir daí, começou minha parte preferida da história porque teve bastante ação e achei que os eventos ficaram bem distribuídos. Nem muito corrido, nem muito enrolado.

Teve mistura de ação, humor e um pouco de drama sobre relações entre mãe e filha. Ver a Madame Inferno com sua filha Heckett lembrou bastante a relação entre Viviane e Ramona. Foi inevitável fazer a comparação apesar de as duas moças terem personalidades diferentes.

Ah, claro que também gostei de ver o Cebola sendo avacalhado. Ah, gente, foi mal! Mas eu ainda gosto de vê-lo sofrer! Se bem que para ser sincera, não o acho feio. Claro que ele não é o rapaz mais bonito da TMJ, mas feio também não é. E as expressões dele foram engraçadas, especialmente quando pensou que Heckett estava dando de cima dele.

Também gostei da personalidade da Heckett. Um tanto grossa, mas sem maldade. É bem geniosa, gosta de ser livre e não sonha em se casar com qualquer pamonha que aparecer na sua frente só porque esperam isso dela. Tudo o que ela quer é aproveitar bem sua vida de bruxa sem ter que seguir regras de etiqueta ou usar vestidos cafonas.

Outra coisa legal foram algumas expressões que usaram, como “pénabundeie”, “caipirota” ou “donaduzinferno”. Deviam usar mais palavras assim nas histórias, não precisa ser sempre tão certinho. Sem falar que também ri do ciúme do Cebola com Safiri. Isso também aconteceu na ed. 44 porque ele não sabe que ela é uma menina. Mas não foi nada que atrapalhou a história.

O ponto alto para mim, além da luta e de ver Heckett começando a enfrentar a mãe para fazer valer um pouco sua vontade, foi a mensagem sobre a importância da união entre as mulheres. Infelizmente ainda somos desunidas porque a maioria não percebe o poder que tem nas mãos para fazer mudanças. Por isso foi bom ver Heckett, Mônica e Safiri lutando juntas, uma vez que separadas elas não iam ter chance alguma.

Ah, só uma curiosidade: lembram quando Madame Inferno falou qualquer coisa sobre um dia arrancar o coração da Safiri? Bem, na história original ela meio que queria realmente fazer isso. A Heckett é mesmo uma garota rebelde e a mãe dela queria dar a ela o coração rosa de Safiri para transformá-la em uma menina meiga e dócil (argh!).  

O final foi muito bonito, adorei o juramento de Safiri e o plano da Magali e Cascão para despistar o Duque foi para rachar de rir. Claro que não dava para esperar que os dois fizessem tudo sem causar confusão nenhuma, né? Assim não ia ter graça.

E o final também deu esperanças de que Safiri ia conseguir começar uma mudança positiva no reino com relação ao direito das mulheres. Não é algo que se muda da noite para o dia. Em alguns casos, pode levar uma geração inteira para mudar porque infelizmente há mulheres que acabaram internalizando o machismo como se fosse algo certo e acabam passando para frente ao educar seus filhos. Não é culpa delas e sim do sistema no qual nasceram. Elas apenas fazem o que aprenderam a fazer, mas o machismo não as beneficia em nada.

Gostei bastante da história e foi bom reler de novo, pode ver mais coisas que nem tinha reparado antes, especialmente o desenho e as imagens. Eu tenho o defeito de prestar mais atenção ao texto do que no desenho e acabo perdendo muita coisa. 

Ah, hoje tem quebra-cabeça novinho para vocês: 

Quebra-cabeça: Mônica Ed. 04





sábado, 23 de dezembro de 2017

Milena - a nova personagem dos gibis

16:24 0 Comentários




Curioso. Alguns dias depois de eu ter feito aquele post falando do ator que escolheram para fazer o Nick no filme da TMJ, surgiu a notícia de que o Maurício criou uma personagem nova para os gibis: a Milena. Uma menina que tem auto estima, é cheia de atitude, é talentosa com a música e gosta de futebol. É uma menina negra e orgulhosa dos seus cachos.

Fiquei feliz, não nego. Espero que seja mesmo uma personagem que vai aparecer mais nas histórias e que não será usada somente poucas vezes e jogada no esquecimento.

E cá entre nós, estava mesmo demorando, viu? Em um país tão miscigenado como o Brasil, um personagem negro faz falta para muitas crianças que lêem a história e precisam de alguém com quem se identificar. E representatividade é muito importante, gente.

Eu sempre me senti representada nos gibis porque me via bastante na Mônica, Magali e até no Cascão. Mas fico pensando como deve ser triste uma criança pegar um gibi para ler e não conseguir se identificar com nenhum personagem, não achar nenhum que se pareça com ela. Para quem já tem isso pode parecer bobagem, vitimismo, mimimi, etc. Mas só quem sente isso todos os dias sabe como é.

Por isso fiquei satisfeita com a criação dessa personagem apesar de ainda estar meio aborrecida com o que fizeram com o Nick no filme da TMJ. Mas é bom ver que aos poucos a MSP está se adequando mais as necessidades dos tempos de hoje. Entendo que há cinqüenta anos atrás a mentalidade era outra, mas já estava mais do que na hora de mudar.

Claro que já tem gente se mordendo por causa disso, né? Reclamam que a TM aborda “assuntos polêmicos” e certamente acham ruim de ver negros e outras grupos tradicionalmente excluídos sendo representados. Sorry, gente, mas é assim que vai ser. Aceitem que dói menos.

Estou ansiosa para ler uma história com a Milena.

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

TMJ#3 - Presente de Grego: Críticas

20:17 0 Comentários

Um pouquinho atrasado, eu sei, mas consegui reunir coragem para escrever a crítica da ed. 3. Apesar de já estarmos na ed. 11, eu quero ir fazendo as críticas das ed. passadas até atualizar tudo. E para isso, tenho que ler a história novamente. Fazer o quê, né...

Bom, nessa ed. vemos como o DC ficou após o fim do namoro com a Mônica. Confesso que torci o nariz ao vê-lo sofrendo e meu pensamento foi: “quem mandou terminar? Agora agüenta!”. Sim, eu sou insensível e cruel mesmo. Mas pensando com mais calma, lembrei que amor por si só não segura relacionamento. Já falei isso várias vezes, certo?

Para um relacionamento durar, é preciso várias outras coisas entre elas a afinidade entre o casal. Por enquanto os dois estavam indo bem, mas com o tempo as diferenças iam pesar bastante. Quer dizer, já estavam pesando. Então admito que a atitude dele de terminar com a Mônica mesmo gostando muito dela foi até corajosa.

Foi legal mostrar como o DC ficou após o término, assim pudemos ver que não foi nada fácil para ele. Meses depois, ele ainda tinha sentimentos pela Mônica e estava difícil seguir em frente.

Achei bem curioso Magali e Cascão se importando tanto com ele e tentando ajudar, já que em edições passadas eles não eram tão próximos.

Agora, o que não entendi foi que em determinado momento o DC falou “o Cebola me deixou sem chances com a Mônica”. Ué, será que ele pretendia tentar reatar com ela? Bem, acho que isso poderia ter mesmo acontecido caso ela não tivesse voltado a namorar com o Cebola. Afinal, chega uma hora em que o sentimento acaba sendo mais forte, né? De repente ele poderia ter chegado à conclusão de que poderia dar mais uma chance, quem sabe eles teriam dado um jeito de conciliar as diferenças...

Mas enfim, o que está feito, está feito.

Voltando ao tema da história, DC ganhou o arco do Cupido e é claro que isso não ia prestar. A primeira confusão do dia foi flechar o Cascão e deixá-lo maluco pela Mônica. Meio bizarro se querem saber. Nunca consegui imaginar os dois juntos.

Foi graças a essa cena que eles se reencontraram depois de um tempo e deu para ver que a Mônica ainda fica sem jeito perto dele. Afinal, ela ainda o amava quando terminaram. Fica difícil esquecer a pessoa quando o relacionamento termina dessa forma.

Essa história também foi uma chance de mostrar uns casais bem inusitados. Quer dizer, Magali e DC? Cascão gostando da Mônica que estava gostando do Toni? Que confusão, gente! Por isso foi engraçado, porque o DC passou o maior aperto para consertar tudo.

Só que teve uma coisa de que não gostei: Denise publicando tudo sem pensar nas conseqüências que isso poderia trazer. Não é a primeira vez que ela faz isso. Na história tudo ficou bem, mas na vida real isso pode trazer muitos problemas e sofrimento para as pessoas envolvidas. O pior é que nunca há nenhuma conseqüência para Denise, fazendo com que as pessoas pensem que podem fazer isso e ficar de boa no final. A MSP devia ter mais cuidado com isso.

Se bem que foi engraçada a reação do Cebola diante da foto da Mônica com o Toni. Mas isso também poderia ter acabado com o namoro deles caso ele não fosse compreensivo.

Após muita confusão (e o namoro do Cascão e Cascuda ter azedado mais um pouco), finalmente DC conseguiu resolver toda a pendenga quebrando o arco e fazendo todo mundo voltar ao normal. Para mim não foi nenhuma surpresa a flecha não ter tido nenhum efeito sobre ele. Se bem que fico imaginando o que teria acontecido caso ele tivesse olhado para outra pessoa.

Foi legal a história ter abordado um pouco da mitologia grega apesar do lance meio clichê da loja cheia de artefatos exóticos. Só que eles misturaram um pouco as coisas porque Cupido faz parte da mitologia romana. Se o nome do dono da loja era Hefesto, então o deus do amor na história deveria ser Eros. Mas entendo que devem ter feito isso de propósito porque as pessoas estão mais familiarizadas com a figura do Cupido acertando flechadas nas pessoas e fazendo-as se apaixonarem e não teriam entendido muito bem se tivessem colocado Eros.

Eles representaram bem o lance dos deuses que gostam de se divertir as custas dos humanos, mas que carecem de bom senso. Apenas estranhei um pouco o Hefesto se referindo aos deuses como se não fosse um deles, mas tranqüilo. Foi necessário para a história.

Tudo voltou ao normal e achei graça ao imaginar o Cascão com o tridente do Posseidon. Será que ele ia gostar de criar uma onda gigante? E felizmente eles conseguiram consertar o estrago que a fofoca da Denise acabou causando. Sério, eles deviam fazer ao menos uma história onde ela sofre alguma conseqüência por ficar espalhando as coisas desse jeito. Esse tipo de comportamento é errado e não deveria ser mostrado como algo divertido e sem conseqüência nenhuma para quem o pratica.

De qualquer forma, fiquei feliz ao ver que apesar de ainda ter sentimentos pela Mônica, DC terminou a história se sentindo um pouco melhor. Quem sabe agora ele pode seguir em frente? No Ask da Petra, alguém perguntou se havia chances dele voltar com a Mônica ou arrumar outra pessoa. Ela só respondeu “MISTÉÉÉÉÉÉÉÉRIIIIIOOOOOOOO!”. Fiquei bem curiosa. Será que vão arrumar outra namorada para ele?

Quer dizer, acho difícil imaginar que algum dia ele volte com a Mônica. Não acredito, mas também não duvido. Acho que o mais provável é que ele arrume alguma garota tão maluquinha quanto ele, ou pelo menos que aprecie suas esquisitices. Só fico imaginando se vão criar uma personagem especialmente para isso ou aproveitar alguma que já existe.

Eu até que gostei da história, ela cumpriu sua finalidade que era mostrar o DC tentando seguir em frente enquanto ainda sofria pelo rompimento e a Mônica mostrando que se importa com ele e queria manter sua amizade. Mas parece que um vai sempre ser importante para o outro como uma lembrança agradável. Ela foi a primeira namorada dele, e ele a ajudou a sair do relacionamento tóxico que tinha com o Cebola. Então acho que cada um cumpriu sua finalidade na vida do outro e agora é hora de seguir em frente.

Essa foi a crítica. Espero que tenham gostado, faz bastante tempo que não escrevo e tive que fazer uma forcinha para escrever essa aqui. Vamos ver se a da ed. 4 vai ficar mais fácil.

Até a próxima!

Querem outra opinião? Confiram o vídeo do Canal Opinião Turma da Mônica Jovem:


sábado, 9 de dezembro de 2017

Novo personagem do filme da Turma da Mônica Jovem

09:30 0 Comentários






Sim, eu sei que fiquei longe do blog durante alguns séculos e sei que deixei muita gente na mão. Foi mal, não queria isso. Mas estava totalmente sem inspiração nem vontade nenhuma para escrever. Quer dizer, as histórias até que eram boas, mas não me dava aquela vontade de falar sobre elas.

Só saí do meu silêncio hoje por causa de algo que me aborreceu muito. Vocês já devem ter visto a foto do personagem que vai interpretar o Nick no filme da TMJ, certo? Eu também.

No início eu pensei que fosse iluminação, talvez maquiagem, o flash da câmera... mas no fim eu tive que cair na real e entender que colocaram um rapaz branco pra interpretar um personagem que originalmente é negro.
Só para deixar bem claro: o ator não tem culpa de nada, não quero ninguém xingando, nem perseguindo. Ele se candidatou para o papel e foi escolhido, mas eu não o estou criticando e nem tenho nada contra ele. Espero que isso esteja bem claro.

Minha crítica é contra a MSP ou seja lá quem tenha feito a seleção porque foi uma falta de respeito muito grande. Poxa, já tem poucos negros na revista e eles ainda branqueiam um deles? É isso, produção?

Eu me lembro até de um caso, há bastante tempo atrás, quando foram interpretar uma peça de teatro sobre Harry Potter e colocaram uma atriz negra pra interpretar Hermione. Meldels... foi uma histeria coletiva por parte de alguns fãs. Nossa, mas que absurdo colocar um negro para interpretar um personagem (na cabeça deles) branco! Mesmo J. K. Rowling falando que tinha adorado a Hermione negra no teatro, povo ficou choramingando por vários dias seguidos.

Depois veio o filme Death Note, onde um escalaram um ator negro para interpretar o personagem L, e tome mais mimimi e choradeira! Com o Tocha Humana do novo filme do Quarteto Fantástico foi a mesma coisa: mais mimimi, mais choradeira, mais histeria, mais ataques psicóticos. E quanto cogitaram fazer um James Bond negro? Quase iniciaram a terceira guerra mundial. E nem vou falar sobre a ameaça de boicote que o filme Star Wars - O Despertar da Força sofreu porque tinha um negro (e também uma mulher) como protagonistas.

Agora, quando colocam um ator branco pra interpretar um personagem negro, essas mesmas pessoas ficam em silêncio total. E se alguém critica essa mudança, é chamado de mimizento, vitimista, “vê racismo em tudo”, “ditadura do politicamente correto”, “nossa, o mundo tá chato”, etc. Engraçado, né?

É muito fácil e cômodo dizer que tudo isso é só “mimimi politicamente correto” do que entender estamos no século XXI e que atitudes como essa não deveriam mais ser toleradas.

Eu não espero com isso que eles dispensem o rapaz e contratem outro, não acho que eles vão mudar nada porque já está feito. Mas seria interessante se eles refletissem um pouco mais sobre a representatividade baixa e pobre que os negros tem na TMJ.

Então sorry, MPS, mas você erraram feio, erraram rude. Vocês foram RACISTAS e ponto final.

Nota: pelamordeDeus, gente! Não hostilizem o ator. Como falei antes, a culpa não é dele.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

TMJ Awards - Melhor/pior CBM e pior TMJ

20:46 0 Comentários



Oiê! Hoje vamos falar das três últimas categorias do TMJAwards:

Melhor edição Chico Bento Moço
Pior edição Turma da Mônica Jovem
Pior edição Chico Bento Moço

Essa vai ser interessante. Prontos? Vamos lá!

Melhor edição Chico Bento Moço

A 32 foi uma história boa, mensagem legal e final um tanto triste.

A 36 foi legalzinha, mas nada de eletrizante, incrível, extraordinária, etc. Só me surpreendeu um pouco que o lobo fosse o Chico, mas tudo bem.

A 37 sim foi uma história para arrancar os cabelos, especialmente por causa do final triste (continua na ed. 41). As plantas ficaram mesmo assustadoras e o cenário quase parecia com o de um filme de catástrofe. E falando em filme, tem um chamado “O dia final”e fala exatamente de uma planta geneticamente modificada feita para ser usada como combustível.

Só que a danada resolveu que ia evoluir para caminhar, se comunicar e... adivinhem! Isso mesmo, crianças. Comer carne humana. As plantas se chamam “triffids” e até que lembram um pouquinho as da história. De arrepiar, não?

Finalmente temos a ed. 40, que foi bonitinha, romântica, mostrou que a afinidade entre Chico e Rosinha é tão forte que mesmo tendo esquecido um ao outro, o sentimento acabou ressurgindo. Uma história bonita, mas não me impressionou muito. No fim das contas, eles esqueceram sua história por causa de uma pedra recalcada.

Pior edição Turma da Mônica Jovem



Olha, para falar a verdade eu não achei que nenhuma dessas ed. foram as piores. Na verdade foram até importantes para o enredo geral da TMJ. Talvez a ed. 100 tenha sido colocada na lista porque os leitores tiveram tantas expectativas, imaginaram tanta coisa e no fim não foi o que todos esperavam. Mas as outras histórias até que foram boas apesar da ed. 96 ter tido um final triste.                                                                                          

Pior edição Chico Bento Moço



Não achei que essas histórias foram realmente ruins.

A ed. foi legal, mas nada assim de espetacular.
A 31 foi boa porque adorei ver o Genesinho se lascando todo.
A história da ed. 33 foi interessante, mostra que nem tudo aquilo que passa na TV pode ser visto como verdade.
Já a 35 teve uma história boa e passou uma mensagem legal sobre não ficar tempo demais jogando na frente do computador.

Então é isso, pessoal. A votação termina amanhã, então quem ainda não votou, é melhor ir se apressando. Vamos ver quem vai ganhar em cada categoria.

TMJ#2 - Um mundo de distância: Críticas

20:09 0 Comentários


Oi, gente, desculpem o atraso. É que só hoje pude ler a ed. 02. E... bem... confesso que mesmo tendo lido duas vezes, a história não me empolgou realmente. Foi boa, não nego, mas nada que me fizesse dizer “UAU”!.

Mas enfim... pelo menos tem uma continuidade da ed. anterior. Tipo, sabemos que fazem dois meses que o Cebola está lá na Austrália. Até agora fico me perguntando por que o mandaram para lá. Será que foi para fugir do clichê de mandá-lo estudar nos EUA? Sem falar que o inglês da Austrália deve ter sotaque e pronuncia diferente do americano.

A introdução até que despertou bem a curiosidade. Só que o desenho do Dr. Spam me pareceu um pouco diferente do crossover do Chico com a turma. Sei lá, parece que ele ficou mais jovem, parecendo só um pouco mais velho que a turma. E foi legal terem colocado o Nik na história também. Já que ele vai aparecer no filme, é bom a gente ir se acostumando com ele.

A reunião deles para falar com o Cebola na Austrália até que foi legal e fofa. Mostra que mesmo tendo amadurecido, Mônica ainda mostra ciúmes do Cebola. Se bem que a intensidade foi bem menor que o de costume.

Só uma pequena observação: Quando Cebola diz “how are you doing”, traduzindo ao pé da letra quer dizer “o que você está fazendo” mas quando se fala ao cumprimentar uma pessoa o significado é “como vai você”.

Também sinto que existe um certo ciumezinho do Cebola com o Nik, embora não seja assim nada demais. A Mônica tomou gosto pelos games e o admira bastante, o que não deve estar sendo lá muito fácil para o Cebola. Pois é, né... parece que o jogo virou. Agora ele vai saber como ela se sentia quando ele ficava de nhenhenhe com a Irene todo dia.

O resto da história não foi assim nada de extraordinário. Quer dizer, logo de cara já imaginei que o anão era o Cebola que tinha entrado no jogo para ficar de olho na Mônica. Os personagens da Mônica e da Magali já são bem manjados. Já o Cascão tentou algo diferente e ficou legal de ogro.

Pelo menos o ritmo da história foi bom. Nem muito rápido, nem cheio de enrolação. O mundo virtual que foi criado não é exatamente original, parece que o período medieval é o preferido da maioria dos jogos. E as missões também não foram grande coisa, mas considerando que Dr. Spam fez tudo isso só para conquistar o mundo, dá para entender. O importante era fazer com que o pessoal gostasse do jogo.

Fico pensando em como seria se fosse mesmo possível fazer com que as pessoas pudessem ficar imersas no ambiente do jogo desse jeito. Não apenas vendo, mas também andando, sentindo, tocando, etc. Será que as pessoas estão preparadas para isso? Quer dizer, se com jogos comuns, na tela, geral fica viciada, com um jogo tão imersivo assim as coisas poderiam ficar bem complicadas. A não ser que arrumassem um jeito de limitar o tempo de jogo.

Achei fofinho o romance da Mônica com o Cebola. Parece que eles vão ter um tempinho de paz antes de começarem a brigar e tretar de novo. Só fico pensando por quanto tempo esse namoro vai durar. Será para sempre ou eles irão terminar de novo para ficarem mais uns cinco anos e meio separados com drama e choradeira? Só o tempo dirá. Por enquanto, tá bonitinho e gostaria que continuasse assim (embora saiba que não vai acontecer).

Magali e Cascão participaram um pouco mais e teve até a atuação do Franja. Gostei de não terem dado todo o destaque só para Mônica e Cebola. Até o Xaveco andou fazendo umas pontinhas e eu também gosto quando trazem um vilão clássico para as histórias.

Sei que teve muitas referencias na história, umas eu entendi, outras não. O ambiente do jogo é legal, embora meio clichê, a atuação dos personagens foi boa e gostei de vê-los trabalhando juntos.

Bom, é isso. Foi mal eu não ter escrito mais coisas, é que história com foco em jogo não me empolga muito. Vamos ver se a próxima ed. vai me deixar mais entusiasmada.

Não deixem de conferir o vídeo do Canal Opinião Turma da Mônica Jovem:


sábado, 4 de fevereiro de 2017

TMJ Awards - Personagem revelação, shipper/cena do ano e melhor TMJ

19:01 0 Comentários

Tudo bem, pessoal? Ainda estamos no TMJ Awards e hoje vou falar sobre as categorias:

Personagem revelação
Shipper do ano
Cena do ano
Melhor edição Turma da Mônica Jovem

Vamos começar?

Personagem revelação


Nessa categoria temos Dr. Stavros, Melissa, Provedor e Nick Geek.

O Dr. Stavros nós conhecemos desde os gibis como namorado da Xabéu. Ele fez o papel de típico médico cético com assuntos sobrenaturais e foi com muito custo que venceu o ceticismo (mas a que preço?). A atuação dele na história foi muito boa e deu umas revelações bombásticas. É o tipo de personagem que a gente quer ver de novo para saber o que aconteceu com ele.

Até agora eu estou muito curiosa para saber o que houve quando ele encontrou a Melissa (ou seja já o que era aquilo). Ele não falou, não foi revelado e todo mundo ficou chupando o dedo de curiosidade. Magoei, mimimi...

Melissa era outro personagem que a gente queria muito ver aparecer na TMJ e foi uma surpresa saber que ela tinha passado dessa para melhor. E para falar a verdade, até que me acusou um bocado de estranheza uma menina dessa idade vestida com aquelas roupas e de cabelo tingido. Na minha época, minha mãe não me deixava tingir cabelo nem com ki-suco.

E não vamos esquecer da boneca tenebrosa que até agora não sabemos se na TMJ é só uma boneca ou uma demônia disfarçada de boneca. Uia!

O Provedor... bem... até que se prove o contrário, tudo leva a crer que ele é só aquele personagem feito para aparecer uma única vez, cumprir sua função e não aparecer mais. Foi um personagem um tanto raso, se querem saber. Não vi nada assim de interessante nele a não ser o fato de realizar desejos.

Mas até que seria legal se ele fosse explorado outras vezes, talvez mudando as realidades de outros personagens. Tipo, o personagem faz um desejo querendo uma vida diferente, é atendido, se arrepende e implora para tudo voltar ao que era antes. Até que seria legal uma história assim, talvez com o Xaveco desejando ser popular e famoso.

E por fim temos o Nick, novo personagem da turma que inclusive vai aparecer no filme da TMJ. Eu ainda não sei se ele foi um bom acréscimo ou não porque o rapaz apareceu pouco e não vejo muito da sua personalidade. Ele participa da ed. 3 da TMJ e estou ansiosa para ler a história e quem sabe conhecê-lo um pouco mais.

Só espero que não resolvam formar outro triângulo amoroso entre Mônica, ele e Cebola. Sei lá, já tivemos muito disso, não sei se quero ver mais.




Shipper do ano


Ah, aquele casal pelo qual todos torcem e suspiram! Aqui temos 4 opções: Doconico, Cebonise, Cebonico, Xavenise. Sabe... confesso que acho esses nomes de shipper tão bobos! Mas acabo usando porque eles simplificam bastante a escrita. Ao invés de falar “casal Denise x Xaveco”, falamos só Xavenise e pronto.

Mônica e DC: para falar a verdade, eu fiquei bastante desconfiada do DC no início do namoro, não acreditava realmente que ele gostasse da Mônica e sim que a namorava porque a achava diferente. E o fim da ed. 96 meio que continuou me dando essa impressão quando Cebola falou que ele idealizou a Mônica de um jeito que ela não era.

Então deu aquela sensação de que ele não amava a Mônica e sim uma imagem que tinha dela. Achei uma pena porque até que estava curtindo ela com ele. Sei lá, acho que o DC tem alguma coisa que o Cebola não tem, só não sei dizer o que é. Ainda assim não consigo ser Doconica. Acho que só estava me acostumando com eles e nada mais.

Denise e Cebola: esse mexeu com muita gente, não foi? Mesmo sendo obra de um encantamento maluco, esse casal improvável atraiu muitos fãs. As vezes fico pensando no que aconteceria se ambos namorassem. Uns pensam que se isso acontecesse, um ia acabar incentivando o que há de pior no outro, pois parece que ambos tem defeitos muito parecidos.

Mas sendo otimista, pode ser que um sirva de espelho para o outro ver os próprios defeitos e assim ambos possam melhorar. É uma possibilidade que poderia acontecer caso os roteiristas decidissem juntar o casal de vez e fazer dar certo. Mas para ser sincera, esse casal nunca me atraiu. Tudo bem que eles tem muitos defeitos em comum, mas e qualidades? Será que eles gostam das mesmas coisas? Acho que não.

Mônica e Cebola: o shipper dos sonhos de muita gente, aquele que todos esperaram por mais de oito anos (talvez uns cinqüenta se contarmos o gibi). E até agora, o único que é realmente viável.

Antes eu estaria torcendo o nariz para eles, mas depois de ver como o Cebola mudou, só estou levemente desconfiada. Ainda tenho a sensação de que não vai durar, que alguma coisa irá acontecer e eles acabarão separados. Sim, gente. Quando se trata desses dois, eu não consigo ser otimista e acreditar que tudo vai dar certo porque até agora o relacionamento deles foi feito só de drama, briga e choradeira e é isso que faz vender revista e atrair o interesse do público. Quem vai se interessar num namoro que está indo bem?

Mas para ser justa, eu acho que eles combinam bem mais que os outros shippers. Mônica e Cebola não incentivam os defeitos um do outro, muito pelo contrário. E eles tem os mesmos gostos, curtem as mesmas coisas e atualmente Mônica está gostando mais de jogos, o que pode aumentar o tempo deles juntos porque Cebola também adora jogar. E ele sabe como agradá-la porque deve ter prestado mais atenção nela do que o DC.

Com o tempo eu vou me acostumar. Aí, quando eu já estiver achando tudo lindo e fofo, a MSP irá separá-los de novo.

É dose!

Denise e Xaveco: Esse sim é um casal pelo qual muita gente torce, mas parece que não vai rolar tão cedo. E gente, vamos combinar: eu não consigo imaginar de que forma Denise vai se interessar pelo Xavequinho e vice-versa, já que ele também mostrou que não quer nada com ela. Até agora não vi nada em comum entre eles a não ser o fato de serem secundários.

Vamos lembrar que a Denise se apaixonou pelo Xavecão, cheio de atitude, corajoso e guerreiro. A não ser que o Xaveco comece a puxar bastante ferro e a lutar contra a destruição do mundo “like a boss”, acho que não tem chances de a Denise do presente se apaixonar por ele.


Cena do ano


Agora temos aquelas cenas que nos deixaram de cabelo em pé, que merecem ser lembradas:


Revelação do cavalo da decadência - vamos combinar pessoal: não é todo dia que um cavalo se revela, não é mesmo? Pelo que sei, o da fome só vai aparecer em 2018, então essa cena merece sim muito destaque. Ainda mais da forma como foi feita, com o Feio se transformando numa centopéia gigantesca. Cena digna de qualquer filme de terror.

Foi tenso, sinistro, tenebroso, deu arrepios e deixou todo mundo ansioso.





Magali se transformando em bruxa – é, foi legal e tudo, mas já tinha visto isso antes e existe a possibilidade de vermos de novo porque o cavalo da fome vai ser inimigo dela (eu imaginava a Agnes, mas o Emerson deu a entender que é a Viviane). Ainda assim eu acho muito legal ver essa transformação, imaginar como uma pessoa se esforça para não ser esmagada com tanto poder.

Confesso que eu gostei bem mais da Magali feiticeira do que dela meiguinha e normal. Podiam ter deixado assim, mas foi necessário fazê-la voltar ao normal, eu sei. Só fico pensando em como vai ser caso ela recupere os poderes de novo. Será que ela vai se lembrar de como controlá-los ou vai enlouquecer e destruir o mundo? Mistéeerio!


Denise do futuro queima silencioso – foi uma boa cena de ação e um tanto forte porque alguém foi incinerado. Adorei a atuação do Silencioso e os poderes de fogo da Denise. Fico pensando em como seria legal se a Denise do presente também aprendesse a controlar esses poderes. A do futuro bem que podia ensinar, viu?






Mônica volta com Cebola – essa entrou no roll da fama porque foi a mais esperada dos últimos anos. Foi uma volta precipitada e sei que não sou a única a pensar assim, mas não deixou de ser uma cena bonita. Aposto que muita gente deve ter chorado.






Melhor edição da Turma da Mônica Jovem


A Torre Inversa, parte final – adorei essa história. Tantas revelações, coisas que nos deixaram de cabelo em pé. Descobrimos algo estranho sobre o passado da Agnes, que ela era irmã gêmea de Boris, o gato comparsa da Viviane e também as razões do Capitão Feio ser o que é e fazer o que faz. Foi uma história cheia de treta, barraco, gritaria e confusão com o Cascão se tornando o novo Feio e tocando o terror na geral.

Foi uma história densa, tanto que falar dela aqui gastaria um post inteiro. Ela merece mesmo ser o destaque do ano.

O apanhador de pesadelo – foi legal, não nego, mas nada assim que me chamasse a atenção. Acho que mereceu destaque por causa do pessoal lidando com os pesadelos. E também porque as criaturas dos pesadelos ficaram bem interessantes e me enganaram bem. Tipo, teve uns que eu pensei serem da Mônica, mas eram da Magali. O que eu pensei ser da Magali era do Cebola e o que eu acreditava ser do Cascão era da Mônica. Doideira, não?

O parque assombrado – cheia de treta, zoação barraco e gritaria, mas não foi tão densa quanto a Torre Inversa. Ainda assim foi uma história muito boa por causa da Denise do futuro e do Silencioso. Também valeu pelo clima saudosista ao falar do parque do Ursinho Bilu. Foi difícil não lembrar das histórias dos gibis e ver relação entre ela e a ed. da TMJ. Tudo bem costurado. 






Te amo para sempre! - História boa, não nego, mas um tanto parada e ficou bastante enjoativa com o passar do tempo. Mas gostei de ver como os dois amadureceram e souberam lidar bem com a nova situação.  








Por hoje é só, pessoal. Espero que vocês não esqueçam de votar e prestigiar o TMJ Awards! http://tmjawards.blogspot.com.br/



quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

TMJ Awards 2016 - Melhor personagem principal, melhor vilão TMJ/CBM e personagem destaque

20:59 0 Comentários

Como vai, pessoal? Estamos de volta com o TMJ Awards 2016. No post anterior eu falei sobre as quartas capas (TMJ Awards 2016 - Quartas Capas TMJ e CBM) e hoje vou opinar sobre as categorias:

Melhor personagem principal
Melhor vilão da Turma da Mônica Jovem
Melhor vilão Chico Bento Moço
Personagem destaque.

Vamos lá?

Melhor personagem principal


Nessa categoria estão os quatro principais: Mônica, Cebola, Magali e Cascão. Bem... a Mônica é minha segunda personagem preferida, então é meio suspeito eu falar dela. Eu gosto da Mônica porque sempre me identifiquei com ela em várias coisas.

Sei que ela não é perfeita, mas é uma pessoa de bom coração, se importa com os outros (as vezes mais do que consigo mesma), amiga fiel e também corajosa. Ela tem um gênio ruim do cão, não nego, mas é o tipo de pessoa que faria qualquer coisa para ajudar um amigo com dificuldades. E ela também é inteligente e até consegue bolar bons planos que funcionam.

Além do mais, ela nunca foi exatamente uma garota dentro dos padrões. Quando criança, era a única menina gordinha da turma, era baixinha e dentuça. Ou seja: era uma menina diferente das outras. E também tem sua grande força física. É bem legal o Maurício ter colocado uma personagem feminina tão forte e poderosa, mas que também tem lá suas fragilidades.


Já o Cebola... bem... ele nunca foi meu personagem preferido, nem na TM, nem na TMJ. Mas confesso que minha birra pelo Cebola diminuiu bastante já que ele tem amadurecido nas últimas edições. Ainda não posso dizer que gosto dele, mas pelo menos consigo tolerá-lo pacificamente.

Ele tem uma personalidade complexa, é inteligente e dotado de uma extraordinária capacidade de causar estragos na humanidade caso tome um caminho errado. Pessoal fala que ele estava sendo vilanizado só porque cometeu alguns erros, mas eu discordo porque apesar de tudo, ele se arrependeu e esforçou para consertar suas burradas (coisa que um vilão de verdade não faz).

Foi bom ver como ele evoluiu de um tremendo pé no saco à alguém com maturidade.

Cascão ultimamente tem sido relegado à secundário, o que é uma pena. É um personagem que poderia render boas histórias caso fosse melhor explorado. Ele ficaria ótimo em histórias de ação, temas esportivos, exploração do mundo nerd ou então em algo mais existencial, onde ele questiona sua capacidade e seu valor.

Também seria legal se ele tentasse salvar seu tio daquela maldição. Não precisa ser feito em uma única edição, pode ser algo feito aos poucos. Se bem que isso mexe mais com o lance da serpente, que é área do Emerson. Mas acho que outro roteirista poderia explorar isso sem mexer na saga principal.

Sem falar que o Cascão tem outros inimigos como Cremilda e Clotilde, ou o Dr. Olimpo que também poderiam ser resgatados das histórias dos gibis de alguma forma.

E finalmente temos o Chico. O que dizer dele? Bem, talvez um tanto perfeitinho demais considerando seu passado de garoto meio preguiçoso, malandrinho e que enrolava para estudar. Mas acho que gosto assim mesmo. 

Apesar de gostar do lance sobrenatural das histórias, fico me perguntando como ele consegue viajar tanto, ir para as montanhas, praia, sei lá mais aonde... mas estudar que é bom mesmo, nada né?


Melhor vilão da Turma da Mônica Jovem


Ah, essa categoria é bem legal. Os candidatos são: Capitão Feio, Górgonas, Pesadelos e Silencioso.

Olha, das Górgonas e dos Pesadelos nem tenho lá grande coisa para falar porque são personagens criados para apenas uma história e fim. Mas o Capitão Feio e o Silencioso são outros quinhentos.

Quer dizer, a atuação do Cap. Feio foi incrível na saga da Torre Inversa. Ele conseguiu nos enganar direitinho se passando por um velhinho indefeso e deixou muita gente na dúvida quanto a sua identidade.

Também foi incrível ver como o passado dele foi explorado, lhe dando mais profundidade e explicando as razões de ele ser o que é e fazer o que faz. As vezes acho que ele ainda tem um restinho de afeto pelo Cascão, embora isso esteja enterrado lá no fundo por causa da maldição. Pelo menos nos gibis ele já mostrou isso algumas vezes, na TMJ nem tanto.

O Silencioso apareceu uma vezinha só, mas foi um vilão para ninguém botar defeito. Cruel, ardiloso, engenhoso, megalomaníaco e com um desejo insano de dominar o mundo. Sem falar que ele é o saudoso Humberto, que nunca apareceu na TMJ. Quem poderia imaginar que esse personagem tomaria um caminho tão inesperado? Fiquei até com um pouco de pena por ele ter sido destruído porque seria interessante vê-lo por aí tocando o terror na turma.

Melhor vilão Chico Bento Moço


Já dos vilões do Chico Moço fica meio complicado de falar porque todos eles tinham sido feitos para uma única edição. Se bem que o da ed. 34 (aquela em que o Chico fica famoso) pode ter sido enviado por um mal maior para desviá-lo do bom caminho, não sei. Já os outros... sei lá.

O traficante de animais era só um sujeito malandro e safado que queria ganhar a vida explorando animais indefesos. A Víbora era uma garota perversa filha do caipiroto que virou um monstro gigante e feio. Victor era um sujeito frustrado com sede de fama e poder. Nada assim que realmente chamasse a atenção.

Personagem destaque.


E aí? Quem se destacou na opinião de vocês? Temos Denise do futuro, Denise do presente, Xavecão e Penha.

A Denise do futuro teve bom destaque porque revelou muitas coisas e descobrimos que ela faz parte de uma trama bem maior e mais complicada, sendo alguém disposta a sacrificar sua vida amorosa para salvar o mundo.

A Denise do presente teve boa participação, sempre trolona debochada. Mas também inteligente e heroica quando precisa.

O Xavecão foi... é... nada demais. Apenas legalzinho e gostei da parte onde ele esmagou o Silencioso.

Já a Penha realmente se destacou a meu ver. Ela me surpreendeu ao trabalhar junto com a turma e não traí-los em momento algum. E também mostrou que é sensível ao tratamento indiferente que seus pais lhe deram. Sem falar que não sabemos ainda qual é a origem do seu poder de controlar pessoas com o olhar. E também tem uma característica do seu olhar do desprezo que ninguém conhecia: se uma pessoa for capaz de vencê-lo, se torna mais forte. Alguém quer tentar?

Eu também achei legal ver que no fundo ela se importa com a Sofia e vê a Agnes como melhor amiga apesar de ser uma criatura bizarra feita de sombras.

E vocês? O que acham dos personagens de cada categoria? Não esqueçam de registrar o seu voto:


segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

TMJ Awards 2016 - Quartas Capas TMJ e CBM

20:30 0 Comentários


E aí, pessoal? Conferiram o post onde falam das capas TMJ e CBM? Quem não leu, pode dar uma olhada aqui: TMJ Awards 2016 - Capas TMJ e CBM.


Agora nós vamos falar das quartas capas. Gente, é impressão minha ou elas costumam ser mais bonitas que as capas principais? Meldels, algumas são verdadeiras obras de arte!

Vamos começar com as da TMJ:

O que falar desse desenho tão sinistro? Quando foi lançada, geral ficou se perguntando quem eram esses três, especialmente o sujeito atrás. Alguns disseram que era o Snape magrinho, outros acharam que era uma mulher. E essas crianças, vixe! Cara de quem é do mal ao quadrado!

Eles têm um olhar sombrio e expressão de quem não vai com a nossa cara. A fumaça da vela serpenteando ao redor do adulto também deu um clima bem sinistro ao desenho. Atrás, um ambiente escuro e assustador, digno de uma história de terror.



Difícil não gostar dessa quarta capa, especialmente por causa da Denise do futuro aparecendo toda sinistra nas telas. Eu gostei bastante do visual que deram a ela, cabelos coloridos e batom verde. E nos faz pensar que ela era a vilã nessa história.

Uma coisa que nem todo mundo (inclusive eu) notou é que esse desenho é a capa vista de um ângulo diferente. Na capa, nós vemos os personagens de frente para nós e assim podemos ver as coisas bizarras atrás deles. Na quarta capa, nosso ponto de vista fica atrás deles e assim podemos ver o que eles estão vendo. Uma pena terem errado na roupa da Mônica, que ficou diferente. Mas o resto está ótimo.

Os fios e cabo deram um ar meio tecnológico, meio caótico, como se tudo aquilo fosse improvisado de alguma forma. E dá uma prévia do que vamos ver dentro da história também.

Gente, vamos combinar: essa não é uma quarta capa. É A quarta capa. Talvez a mais bonita de toda a TMJ. Podemos ver que o estilo do desenho é bem diferente, mais como feito a lápis, desenhado a mão. Os traços ficaram lindos e os rostos muito bem desenhados, uma beleza mesmo.

As roupas das meninas foram feitas nas suas cores clássicas, amarelo para Magali e vermelho para a Mônica. Gostei das pequenas borboletas do vestido da Magali e eles colocaram bastante brilho.  O vestido da Mônica ficou muito bom com a manga de um lado só e o colar dela caiu muito bem além de combinar com os brincos e as pulseiras. O cabelo dela também ficou muito bom e foi a primeira vez que eu o vi preso. O penteado caiu muito bem nela.

E os rapazes também ficaram elegantes de terno. Em cada personagem o desenhista tentou colocar na roupa algo de cada um na infância. Para Mônica e Magali foram as cores dos vestidos, para o Cascão um lencinho xadrez vermelho igual ao short que ele usava na infância. Para o Cebola, uma abotoadura no formato dos seus cinco fios e a folha verde da rosa é uma forma sutil de acrescentar essa cor.

O jeito que arranjaram os rostos de cada um ficou bom também. Conseguiram colocar os rostos da Mônica e do Cebola juntos e os do Cascão e Magali ficaram nas beiradas (porque até o momento, eles não são um casal). É uma quarta capa muito bonita e adorei esse novo estilo.

Também feita no novo estilo, essa capa deixou muitos fãs pulando de alegria. E também pareceu uma referencia ao filme “a culpa é das estrelas”. Isso meio que ajudou a enganar um pouquinho os leitores fazendo-os pensar que a tal carta do Cebola tinha uma notícia bem ruim.

O desenho dos dois ficou lindo, dá para ver o amor entre eles e o desenho da grama passa mesmo a idéia de que estão deitados e nós os vemos de cima. Não esqueçam do pingente da Mônica, o mesmo que vimos na capa.





Agora é a vez das quartas capas da CBM.

Bonita, não nego, mas confesso que estranhei um bocado essa formiga com cara de gente. Tirando esse detalhe estranho, gostei da caverna, as asas transparentes e delicadas que parecem um manto e essa pose de rainha. As colunas de rocha ficaram muito legais e o flash de luz a esquerda não deixou que o ambiente ficasse sombrio.

Só que aqueles ovinhos ali atrás, sei lá, não pude evitar de ficar imaginando a Rosinha botando todos aqueles ovos. Meio estranho.




Dessa eu realmente gostei. O ângulo, a perspectiva, todos os detalhes da árvore, do morro onde ele estava em cima e o cenário lá em baixo, tudo ficou muito bom. Adorei a lua bem atrás dele e a casinha lá em baixo, como se ele estivesse vigiando tudo.

O rosto ficou bem detalhado, não só os dentes como também a cabeleira e o focinho. Mas o abdômen ficou um tanto estranho. Quiseram mostrar o tanquinho sob os pelos e isso prejudicou um pouco. E os fios dos pelos dos braços e abdômen poderiam ter ficado um pouquinho mais soltos, mas isso não estraga o desenho.

O que eu mais gostei dessa foi do ângulo, onde o observador vê tudo de cima e acompanha toda a ação. Uma das plantas parece pronta para devorá-lo começando pela cabeça e a baba espirrando deu um efeito meio que tridimensional ao desenho. As cores e os detalhes das plantas também ficaram muito bons, assim como a sombra delas no chão e na parede. A raiz sem uma delas furando o chão deu mais realismo a cena, mostrando que essas plantas são fortes e destrutivas.





Não é todo dia que vemos um esqueleto numa quarta capa. Podia ser uma cena forte, mas não é. acho que o vestido florido suavizou um pouco. Gostei de como desenharam as paredes do poço, é algo de quem entende de perspectiva. Tem que saber fazer para não ficar torto ou estranho.

Tudo ficou bem posicionado. O cadáver, o Chico logo acima amarrado pela corda e segurando a lanterna e também as pessoas que estavam lá em cima olhando tudo, mais o céu no fundo. A composição ficou boa e deu um ar mais sombrio e misterioso a imagem.


E aí? De qual gostaram? Não esqueçam de registrar seus votos!