domingo, 21 de agosto de 2016

TMJ#97 - Eterno Despertar: Palpites

19:32 0 Comentários


E aí, beleza? Pois é, depois de tantas emoções e rompimentos na ed. 96, está na hora de um pouco de aventura do tipo sci-fi com o Cebola deixando de... absurdos dos absurdos... dormir só para conquistar o mundo. Pois é, pessoal, o carequinha endoidou de vez.

Quer dizer, sono é vida, caramba! Quem em sã consciência ia deixar de dormir? Se pensarmos bem, a maioria das coisas boas da vida se encaixam em pelo menos uma dessas descrições:

1 – é imoral
2 – engorda
3 – faz mal
4 – custa dinheiro.

O sono é uma das poucas coisas que não se encaixam em nenhum desses itens e o Cebola quer abrir mão dele? Meldels!

Tá, brincadeiras a parte, acho que a história vai ser basicamente ele descobrindo que não precisa mais dormir. Então, quais são os planos que um adolescente comum de 15 anos teria para esta noite? O que ele tem feito durante toda sua vida: tentar conquistar o mundo.

A forma como ele vai driblar o sono deve ser encontrando algum artefato que lhe dá o poder de ficar acordado. Pode ser o bracelete que ele tem no braço e parece ter a forma de uma ampulheta. Eu tentei pesquisar por aquela imagem para ver se existia mesmo e acabei encontrando duas páginas sobre a função do rim. Se alguém aí souber o que é isso, pode falar nos comentários.  Mas deve ser isso que tira dele a necessidade de sono e descanso.

Bom, são pelo menos oito horas a mais que ele vai ganhar. Oito horas a mais de tempo livre que ele pode gastar como quiser. Qualquer um gastaria essas horas a mais jogando ou vendo todo tipo de “indecência” pela net afora, mas parece que ele prefere dominar o mundo mesmo. Só me resta saber como ele vai fazer isso.

Quer dizer, será que vai gastar essas horas elaborando planos ou já tem algo em mente que pretende executar todas as noites? Ou será que ele vai apenas estudar, se preparar e adquirir habilidades necessárias para ser um líder mundial e no futuro destruir a humanidade com seus nanitas zumbificadores?

A segunda e terceira capa o mostram vestindo algum tipo de roupa futurista e pode ser essa roupa (não o bracelete) que lhe dá essa capacidade de ficar acordado. Talvez a máscara afete as ondas do cérebro dele ou qualquer coisa parecida para que ele não precise dormir. Onde ele arrumou isso? Se foi no laboratório do Franja, ele vai se lascar bonito. Será que ele achou por aí? Comprou na internet? Alguém deu para ele? Mistério! Será que ele vai ter acesso a outro tipo de tecnologia ou só a roupa?

Mas como nem tudo na vida dele é simples, parece que ele vai ser perseguido por alguém que quer a roupa de volta ou roubá-la para usar em planos malignos. Quem viu a segunda capa deve ter reparado que ele está sendo perseguido pelo robô ninja malucão da ed. 77. Na verdade era o animatrônico inventado pelo Franja para promover um game. Por que será que ele agora está perseguindo o Cebola? Quem o controla? O Franja ou a empresa que criou o recurso para manter todo mundo acordado?

Pode parecer viagem, mas talvez a tal roupa tenha sido criado pela empresa para que todo mundo pudesse ficar acordado jogando seus games sem prejudicar a saúde. Afinal, mais horas jogando significam mais lucros para a empresa. É capaz que o próprio Franja tenha inventado esse traje e depois tenha se arrependido ao descobrir seu verdadeiro objetivo. Só falta saber como foi parar na mão do Cebola. Ele pediu para que o amigo escondesse ou tentou esconder em algum lugar e o Cebola acabou encontrando?

Bom, eu elaborei essa teoria com base na ed. 77 onde o robô era para promover um game, mas também existe uma chance de esse traje ter sido criado para fins militares. Com um traje desses, os soldados não iam precisar dormir durante uma guerra.

E eu aposto que essa invenção (ou capacidade de não precisar dormir) deve ter algum defeito ou problema. Pode ser que a longo prazo isso faça mal ou afete o cérebro da pessoa de alguma forma. Só sei que no fim o Cebola vai abrir mão disso e voltar a dormir (que é muito melhor).

Todos devem estar se perguntando... e a Mônica? será que vai aparecer? Vai ter romance? Ela vai voltar correndo para os braços dele? Calma, gente, calma. Para começar, a história nem é da Petra, então não vai ter reconciliação entre eles. Talvez mal se falem, já que a história é de aventura e sci-fi e é centrada no Cebola. No máximo, ele deve arrastar o pobre do Cascão nas suas maluquices e só.

“Ain, mas a Mônica tá aparecendo na capa!”

Eu li em algum lugar que as edições com a Mônica na capa vendem mais, só isso. Então eu não espero assim grande participação da parte dela. Mas posso estar errada e ela participar bastante, talvez fazendo com que o Cebola veja como é absurdo se privar de sono ou para lhe mostrar que a roupa pode ser perigosa.

Já pensaram se ele briga com ela, esperneia e no fim descobre que estava mesmo errado e vai todo mansinho pedir desculpas? Hum... não. Prefiro que não tenha isso. Cansei do drama desses dois. Mas imagino que vocês devem ter a esperança de que eles dêem mais um passinho para fazer as pazes, né? Sim, Cebonicos, confessem! Eu aposto que vocês fizeram dancinha da vitória quando DC e Mônica terminaram e devem estar comemorando até gora! 

Claro que não posso deixar de falar da capa, não é mesmo? Eu gostei bastante. Ação, movimento e simbolismos. A ampulheta mostra o passar do tempo, sol e lua como domínio do dia e da noite e aqueles raios e os traços que parecem vento ao redor do Cebola ficaram muito legais.

Só achei a roupa dele muito Ben 10, não deu para evitar a comparação, mas ainda assim gostei. O bracelete dele parece uma ampulheta, mas também me lembrou o omnitrix. Se repararem bem, parece que tem uns detalhes nesse bracelete, como se fosse algum componente eletrônico ou coisa parecida. O Ben acionava o omnitrix para se transformar em aliens diferentes. Pode ser que essa idéia tenha sido aproveitada na história e aquele traje estranho do Cebola saia desse bracelete. Aliás, eu também usei esse conceito em uma das minhas fanfics, Universo em Desequilíbrio.

Eu gostei do rosto dele embora algumas pessoas tenham achado que seus olhos ficaram um tanto puxados. Para mim ficou bom assim como outros detalhes tipo o laptop e os fones de ouvido, típicos de um rapaz sempre conectado. O visual ficou bom porque apesar de ele ser inteligente, não tem cara de nerd.

A Mônica dormindo lá atrás até que ficou bonita, mas estranhei um pouco ela estar dormindo com roupas diurnas e bijuterias. Bem... acho que foi para deixá-la mais bonita. Afinal, quem vai querer comprar a revista com ela de pijama, descabelada, roncando e com baba escorrendo pela boca?  

Antes que me esqueça, agradeço a Verônica do site TMJ Wallpapers por ter feito o png da capa. Eu nem tive tempo para desenhar nada e o png dela ajudou bastante. 
Bom, esses foram meus palpites. Estou assim meio que com preguiça mental, então não consigo bolar muitas teorias legais hoje. Mas se quiserem mais palpites, podem conferir o vídeo do Canal Opinião Turma da Mônica Jovem:

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

TMJ#96 - Desencontros: Críticas

21:54 0 Comentários



Pois é, gente... finalmente aconteceu. Bem... não vamos lamentar porque já sabíamos que isso ia acontecer mais cedo ou mais tarde, né? Confesso que até durou bastante. Depois de ler a ed. 69, eu pensei que esse namoro não ia durar nem duas edições e acabou durando 27. O mais engraçado é que eles começaram a namora na ed. 69 e terminaram na 96. Coincidência? Sei lá! Não acredito em numerologia mesmo...

A questão aqui é: mesmo sabendo que eles iam terminar algum dia, confesso que estou questionando um pouquinho a forma como isso aconteceu. Sei lá, acho que essa história meio que me deixou com um gosto ruim na boca apesar de nunca ter torcido pelo casal.

Eu achei a Mônica muito imatura no início, sempre fugindo do DC e recusando a ter uma conversa de gente grande com ele. Mas vá lá, ela é só uma pirralha de 15 anos. Embora eu ache que pouca idade não seja motivo para falta de educação, vou tentar dar um desconto porque não dá para ser sensato e maduro o tempo inteiro. Nem adulto de 30 anos consegue isso.

Acho que o objetivo foi mostrar o quanto o namoro estava se desgastando apesar de ainda haver sentimento entre eles. O auge de todo esse desgaste foi quando a Mônica perdeu a memória sobre o namoro e deu aquele fora monumental no pobre DC. Sei lá, não gostei dessa parte. Ele não merecia ter passado por isso. Tá, eu sei que ela não fez por mal, mas ainda assim foi triste.

Ah, claro, como eu imaginei o Cebola resolveu se aproveitar um pouco da situação, mas levou a maior bronca de todas. Sim, pessoal. Ele ainda tem um longo caminho pela frente antes de pensar em ter a Mônica de volta. Pelo menos ele tentou ajudá-la mesmo sabendo que isso significava salvar o namoro dela com o DC. Um passo para trás, dois para frente.

Como o DC já é meio cabeça virada, ele acreditou muito facilmente na história do Cebola, o que foi bom. O resto da história foi dedicado a resgatar as memórias da Mônica sobre o namoro. É aí que as coisas desandaram de vez porque o Cebola fez questão de mostrar que aquelas memórias não foram tãaao felizes assim. Mais ainda: deixou bem claro que apesar de haver sentimento, eles não eram compatíveis. No fim, o jeito foi terminar tudo.

Vou ser sincera: apesar de não ser doconica, eu fiquei me questionando se foi certo terminar o namoro daquele jeito. Quer dizer, achei que o DC desistiu fácil demais, sem nem ao menos tentar conciliar as diferenças. Que tipo de amor é esse que desiste de tudo ao primeiro sinal de problema? De certa forma, foi como o namoro da Mônica com o Cebola, onde ele desistiu de tudo por causa daquela neura em derrotá-la ao invés de tentar resolver as coisas.

Sem falar que eles deviam ao menos ter tentado conversar sobre a dúvida que a Mônica tinha sobre os sentimentos do DC. No fim das contas, ela só estava agindo daquela forma porque não sabia se ele realmente gostava da pessoa que ela era ou da pessoa que ele enxergava.  

Mas vamos considerar o seguinte: eles são jovens, imaturos e a MSP já devia estar com pressa para acabar com o namoro deles para poderem reconciliar a Mônica com o Cebola. Ainda assim, achei meio chato o DC terminar tudo logo na primeira crise. Se ele começar a agir assim em todo relacionamento, vai acabar sozinho com certeza.

Sim, eu sei que eles são diferentes demais, não curtem as mesmas coisas e tem muito pouco em comum. É esse detalhe que acaba me fazendo ter sentimentos conflitantes sobre o fim desse relacionamento.

Por um lado, essa constatação poderia ter sido uma chance de eles tentarem discutir de forma madura e encontrar um jeito de salvar o namoro. Por outro lado, entendo que quando as diferenças são irreconciliáveis, o jeito é cada um seguir o próprio caminho. Acho que só lamentei um pouquinho porque eles ainda se amavam.

Para a maioria das pessoas é meio difícil entender como um casal pode terminar um relacionamento enquanto ainda existe amor. É aí que eu começo a mudar um pouco minha visão sobre o fim do namoro deles.

Sabe, às vezes dá para conciliar as diferenças e encontrar um meio termo. Às vezes não dá. Simples assim. Acho que no caso deles, simplesmente não dava. Eles não tinham praticamente nada em comum, nada que os dois gostassem e pudessem fazer juntos. Para agradar um, tinha que desagradar o outro.

Mesmo que eles decidissem fazer metade do que cada um gostava, ainda assim não ia dar muito certo porque em todos os programas, somente um ia se divertir. Fazer isso uma vez ou outra ainda vá lá, mas o tempo inteiro? Complicado, não acham?

Mas sabem... eu ainda acho que tudo poderia ter sido resolvido com mais conversa e diálogo. Enquanto eu via as lembranças da Mônica e as tentativas do DC de agradá-la, inevitavelmente eu lembrei de uma metáfora que li tempos atrás:

Um casal de idosos comemora suas bodas de ouro após longos anos de matrimônio.
Enquanto tomavam juntos o café da manhã a esposa pensou: "Por cinqüenta anos tenho sempre sido atenciosa para com meu esposo e sempre lhe dei a parte crocante de cima do pão. Hoje desejo, finalmente, degustar eu mesma essa gostosura."

Ela espalhou manteiga na parte de cima e deu ao marido a outra metade. Ao contrário do que ela esperava, ele ficou muito satisfeito, beijou sua mão e disse: "Minha querida, tu acabas de me dar a maior alegria do dia. Por mais de cinqüenta anos eu não comi a parte de baixo do pão, que é minha preferida. Sempre pensei que eras tu que devias tê-la, já que tanto a aprecias."

Há quem interprete essa história como exemplo de amor e gentileza. Eu interpreto como falta de atenção ao parceiro. Acho que foi basicamente isso que o DC acabou fazendo, ainda que com as melhores intenções.

Uma coisa que eu sempre observei no namoro dos dois foi que ele sempre escolhia os programas e passeios baseado só no seu gosto pessoal esperando que a Mônica ia apreciar automaticamente. Mas será que em algum momento ele parou para perguntar o que ela realmente gostava? Procurou saber quais eram seus gostos e preferências? Sem querer, ele acabou meio que se comportando como a esposa dessa metáfora: simplesmente tentou deduzir do que a Mônica gostava ao invés de sentar e ouvi-la. Foi como o Cebola disse: ele imaginou muito, mas observou pouco.

A Mônica, por outro lado, acabou se comportando como o marido. Apenas foi deixando que o DC escolhesse tudo e em momento algum parou para lhe falar do que gostava com medo de magoá-lo. Esse é um dos problemas que de vez em quando vejo na Mônica: quando resolve ceder, ela cede demais.

Isso deve ter sido porque ela ficou com medo de ser muito mandona, do tipo que quer tudo do seu jeito, então ela decidiu ceder, só que exagerou um pouquinho porque acabou não sendo capaz de fazer com que o DC enxergasse que ela tinha seus próprios gostos e preferências.

Bom... no caso da metáfora, tudo podia ser resolvido de forma simples: dividir o pão de forma que cada um fique com partes iguais do lado crocante e do lado de baixo do pão, ou cada dia um come uma parte. Mas acho que a solução do namoro da Mônica com o DC é bem mais complicada porque significa que ambos teriam que mudar pelo menos em parte seu jeito de ser e isso pode ser um preço muito alto.   

Então no fim acabei entendendo que era mesmo hora de terminar antes que os dois acabassem se magoando ainda mais. Sim, ainda existe sentimento, a Mônica saiu muito triste nessa história. Ainda mais porque ela acabou finalmente reconhecendo e valorizando os esforços que o DC fazia por ela. Isso meio que tornou as coisas ainda mais dolorosas porque ela não queria realmente terminar, embora no fim tenha entendido que era necessário.

Só fico meio bolada porque é a segunda vez que ela leva um fora. Tipo assim, será que toda vez que ela arrumar um namorado, é ele quem vai acabar lhe dando um chute no final? Bem... talvez isso tenha sido feito para que o DC não saísse tão machucado assim da história. Afinal, se ela terminasse, ele meio que poderia ficar com a esperança de que os dois pudessem reatar, poderia ficar atrás dela, etc. Mas como foi ele quem terminou, o DC não vai poder fazer isso.

Ah, e não vamos esquecer do Cebola que apesar de tudo, tinha boas intenções. Se bem que parte de mim acha que ele estava meio que tentando boicotar o namoro deles ao falar das coisas ruins que tinham acontecido. Mas entendo que ele queria que a Mônica visse todos os lados e não só o lado bonitinho.

Pelo menos ele se focou no que era melhor para a Mônica ao invés de insistir em continuar tirando proveito. Ele viu que ela não era uma pessoa completa e, pior, não se lembrava do quanto ele tinha melhorado porque essas memórias estavam associadas ao namoro dela. No geral, a participação dele foi boa, melhor que a ed. dos aparelhos.

Eu aposto que todo mundo devia estar imaginando que a Mônica ia voltar automaticamente para ele com o fim do namoro, né? Naninanão, crianças! Não é assim que as coisas funcionam. Não faz sentido esperar que ela simplesmente se jogasse para cima dele após ter terminado um namoro onde ainda existia amor e quando seu coração ainda estava machucado com o rompimento.

Só que deve ter doído um pouco nos cebonicos quando ela falou em encontrar outra pessoa especial, talvez alguém que não conhece ainda. Isso mostra que ela não vê mais o Cebola como possibilidade, não pensa em voltar para ele. De certa forma, é uma confirmação dolorosa de que ela não o ama mais.

Eu já sabia, mas muita gente ainda continua em negação, vamos ver se agora percebem a verdade. Se o Cebola quiser a Mônica de volta, primeiro tem que aprender a ser gente. Depois reconquistá-la aos poucos, fazer com que ela volte a pensar na possibilidade de eles ficarem juntos porque atualmente ela nem pensa mais nisso. Sim, ele vai ter que fazer com que ela o ame novamente, com que surja um novo amor no coração dela. É um longo caminho, então não esperem que isso vá acontecer na ed. 100.

Apesar desse gostinho ruim na boca (que está passando), eu gostei bastante da história. O enredo foi bom, com um foco maior no relacionamento entre a Mônica e o DC. Isso fez com que eles percebessem que não tinham mais como continuar juntos apesar do sentimento. Isso só comprova o que eu já falei várias vezes: amor por si só não segura relacionamento. É preciso que haja compatibilidade, afinidade, semelhanças.

Mesmo tendo afinidade, é difícil administrar um relacionamento porque apesar de tudo são pessoas diferentes. Então imaginem quando as diferenças são grandes demais e o casal não tem nada em comum? Aí sim fica difícil, talvez impossível, manter um relacionamento bom e saudável a longo prazo. Acho que isso é também um aprendizado para os leitores.

O que eu achei do namoro da Mônica com o DC? Bem, agora que fechou o circulo, poso dizer o que penso. Foi bom, não nego. Ela precisava de uma razão para largar de vez do Cebola e seguir com sua vida. Porém...

Como boa feminista que sou, eu fiquei sim um tanto bolada de ver a vida dela meio que sendo regulada por dois rapazes. Deixa eu ver se consigo explicar direito:

Ela precisava desencanar do Cebola e seguir em frente. Certo. Mas será que não podia ter feito isso sozinha? Confesso que fiquei com a impressão de que ela precisou da ajuda de outro rapaz para poder sair de um relacionamento tóxico, como se ela na fosse capaz de fazer isso sozinha. Tipo, ela precisou ser “salva” pelo DC.

Sim, sim, nós sabemos que esse namoro foi necessário para o amadurecimento do Cebola, o que leva a outra questão: a de que decidiram dar um novo namorado para a Mônica não por ela, mas sim para que o Cebola pudesse amadurecer. É como se a vida dela fosse regulada pelas necessidades do Cebola, não pelas necessidades dela.

Sei que a Petra não teve essa intenção, jamais teria. Mas sei lá, confesso que isso já me passou pela cabeça várias vezes. É por isso que agora eu gostaria que a Mônica ficasse um tempo sozinha, que sua vida fosse direcionada para ela mesma e não para o amadurecimento do Cebola ou qualquer outro rapaz. Que ela viva por si mesma, somente para ela e sua felicidade. Se algum dia ela for namorar outro rapaz, que seja para o bem dela e não para servir de gatilho para o amadurecimento do Cebola.

E se algum dia ela for voltar para o Cebola, que seja porque ela o ama e quer de verdade, mas que esse amor não se transforme em “recompensa” pelo amadurecimento dele. Mas por enquanto, ela devia ficar sozinha, talvez fazer como a Aninha e descobrir novos interesses.

E espero que tanto ela, quanto o DC saiam desse namoro amadurecidos. Que ele aprenda a ouvir, observar e dialogar, que saiba perguntar o que a pessoa quer ao invés de somente imaginar.

E que ela aprenda a dar valor as coisas que fazem por ela, aprenda a reconhecer o esforço que a pessoa faz para agradar. Por outro lado, ela também tem que aprender a falar o que gosta, a dizer não para aquilo que não quer fazer e não cair em programas de índio só para agradar a quem quer que seja. Ela tem que aprender a ter mais equilíbrio entre dar e receber. Tem que aprender que não se pode aceitar toda e qualquer mancada, mas que também não pode ser totalmente intolerante a todos os erros.

Talvez ela tenha aprendido algo para levar para os próximos relacionamentos no futuro.

Essa foi a crítica do mês, espero que gostem apesar do texto longo. Eu ainda estou devendo 3 edições do CBM. Não me levem a mal, eu até que gostei das  histórias, só não consigo encontrar algo interessante para falar sobre elas.

Para mais opiniões, confiram o vídeo do Canal Opinião Turma da Mônica Jovem: