sexta-feira, 22 de julho de 2016

TMJ#96 - Desencontros: Palpites

18:16 0 Comentários



Pois é, mais uma vez estou atrasada. Pois bem, vamos aos palpites. O enredo é o seguinte: Mônica tem a memória afetada por causa de algum aparelho bizarro e DC vai ter que se entender com o Cebola para que os dois possam ajudá-la. Mas tem um porém: será que ele vai conseguir salvar o relacionamento dele com a Mônica? Será?

Pelo visto, o namoro deles está descendo a ladeira. Os docônicos estão tristes, os cebônicos estão fazendo a dancinha da vitória e a vida segue. Primeiro, vamos a história.

De onde vem o aparelho bizarro que vai zoar com a memória da Mônica? Será invenção do Franja ou é de algum cientista maluco? Por que ela foi exposta esse aparelho? Houve intenção de afetar suas memórias ou foi um acidente? E como as memórias dela serão afetadas? Será que ela vai ficar com amnésia ou só irá esquecer algumas coisas? De que forma Cebola e DC vão se unir para ajudá-la?

São muitas perguntas, não são? Pelo visto, esse incidente poderá afetar o namoro dela com o DC de alguma forma. Será que ela vai esquecer que eles estão namorando? Será que a memória dela depois da ed. 68 foi apagada e ela esqueceu que trocou o Cebola pelo DC? Se sim, até que seria interessante ver, inicialmente, ele se esforçando para que ela se lembre e Cebola querendo que ela continue esquecendo de tudo.

Afinal, se a memória dela vai mesmo ser apagada ou qualquer coisa parecida, o Cebola poderia aproveitar essa oportunidade para se reconciliar com ela. mas parece que as coisas não vão ser tão simples assim e no fim ele verá que o correto é ajudá-la ao invés de se aproveitar da situação.

E será que eles vão tentar disputá-la de alguma forma? Sei que é meio depreciativo porque faz parecer que ela é um prêmio ou produto, mas aposto que muitos fãs adorariam ver esse tipo de coisa, tipo os dois brigando e tretando para ver quem vai ficar com ela.

Meio difícil saber como vai ser a história, essa é um tanto complicada de dar palpite. O aparelho pode ter vindo de qualquer lugar, pode ser um experimento, algo que deveria ser para o bem de todos e acaba dando errado. De repente, é algum scanner de memória, algo que nos mostra as lembranças e pensamentos das pessoas. Então a Mônica aceita testar o aparelho achando que não tem nenhum problema e acaba com as memórias zoadas.

Na imagem da quarta capa vemos que ela está sentada no trambolho aparelho e parece surpresa ou assustada, como se algo tivesse dado errado. Suas mãos e pernas não estão amarradas, indicando que ela está ali por livre e espontânea vontade.

Imagino que depois disso, os esforços do Cebola e DC sejam para que ela volte a se lembrar da sua vida, então a edição pode ter várias referencias a edições passadas. Engraçado que é a segunda vez que fazem uma história da Mônica e suas memórias. A primeira foi na ed. colorida, vocês devem se lembrar.

Nessa história, ela perdeu as memórias e teve que percorrer um longo caminho para recuperá-la e com isso vimos muitas referencias a gibis. Dessa vez podemos ver referencias a edições passadas da TMJ. Quer dizer, não sei se vai ser assim porque deve ser história de uma edição só, então não dá para esticar muito.

Há quem cite um filme chamado “Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças” que eu não assisti, só vi a sinopse. Nesse filme, uma mulher se desilude com o romance e decide apagar suas memórias. Será esse o caso da Mônica? Teria ela ficado tão desiludida assim com o DC a ponto de querer apagar suas memórias? Se bem que o final do filme parece ser feliz, mas não sei se vai acontecer o mesmo na revista.

O que o povo quer saber é o seguinte: será que eles vão terminar nessa edição ou o namoro vai seguir capengando mais um pouco até acabar em definitivo?

Sim, sim, nós já sabíamos que esse namoro tinha data de validade. Até que durou muito, pensei que não fosse passar de duas edições. Mas sabemos que está perto do fim.

Sei que a MSP decidiu dar esse rumo aos acontecimentos para ver se saía da mesmice e previsibilidade da Mônica e do Cebola, mas não sei se tiveram muito sucesso. Apesar de tudo, os leitores continuaram com a certeza de que no fim esse namoro ia acabar e a Mônica ia ficar com o Cebola. Nada de novo sob o sol. Mas tudo bem, serviu para dar um pouco mais de suspense, talvez levantar alguma dúvida e fazer o Cebola tomar vergonha na cara e virar gente.

Imagino que no fim da história, eles vão conseguir ajudar a Mônica a recuperar suas memórias perdidas. Falta saber se ela ainda vai ter o mesmo sentimento pelo DC ou se o namoro vai mixar. Afinal, o título da história é “Desencontros”. Olhando o dicionário, uma das definições de desencontro é:

Falta de coincidência (de ideias, sentimentos etc.); desconformidade, discrepância, divergência: Sempre sofremos com os desencontros amorosos.

E acho que é basicamente isso que vemos no namoro da Mônica com o DC. O sentimento pode ser verdadeiro, mas amor por si só não segura relacionamento nenhum. Prova disso é que Mônica e Cebola se amavam demais e mesmo assim romperam porque o sentimento por si só não foi suficiente. Um relacionamento precisa de muito mais para dar certo.

Mônica e DC se amam, mas acho que não sabem lidar com suas diferenças. Tudo bem, casais na vida real também tem essa mesma dificuldade. Às vezes dá para achar um meio termo, às vezes não dá e o jeito é terminar tudo.

Mesmo sabendo que o namoro deles vai acabar um dia, não gostaria que fosse de um jeito tão estranho. Sei que no mundo real o fim de um relacionamento pode ser muito doloroso e sofrido às vezes, mas será que precisa ser assim na revista?

Será que o fim não pode ser amigável, com os dois chegando a conclusão de que não foram feitos um para o outro e que é melhor cada um seguir seu caminho? O namoro deles foi bom e creio que o sentimento foi verdadeiro enquanto durou. Não é coisa do outro mundo acredita que houve amor entre eles ainda que por um tempo. Afinal, podemos amar várias pessoas ao longo das nossas vidas.

Sei que os cebônicos não aceitam, mas a Mônica pode sim ter amado o DC. Por que não? Ela não é propriedade do Cebola (na verdade é da MSP, mas isso não vem ao caso), logo não é obrigada a amar somente ele e mais ninguém. Ela pode amar outros rapazes, assim como o Cebola também pode amar outras garotas caso seja esse o caso.

Mas vou ser sincera numa coisa: o fim desse namoro me preocupa. Não pelo namoro em si, quem acompanha meu blog sabe que não sou cebônica, nem docônica. Sou teammonica. Se fosse só pelo namoro, eu nem estava me importando. O meu maior medo é eles voltarem com o eterno dramalhão entre Mônica e Cebola.

É disso que eu tenho medo porque agüentei isso durante dezenas de edições e não sei se vou ter paciência para agüentar mais outras. Foi mal, gente, mas paciência tem limite.

Tá, tá, vocês vão dizer que o Cebola mudou e amadureceu. Por mais que minha mente lógica saiba e entenda, ainda tenho algumas dúvidas. Afinal, ele tentou coagir a Mônica a usar aparelhos na ed. 94. A intenção pode ter sido boa, mas ele foi invasivo e desrespeitoso com ela.

“Ain, não seja tão severa, ele pediu desculpa no final e ficou bonzinho.” 

Sim. Igual as outras vezes em que ele pisou na bola e depois voltou todo mansinho para ela. Como vocês querem que eu acredite no amadurecimento dele se ele fez novamente a mesma coisa? Fica difícil, né? Mas vá lá, vamos continuar acreditando que um dia ele se emenda de vez. Afinal, o caminho para o amadurecimento é longo, tortuoso, cheio de buracos, pedras e é normal que ele tenha recaídas e dê alguns passos para trás. É por entender isso (que acontece com todo mundo na vida real) que vou tentar ter paciência mesmo que aparentemente eles voltem com o mesmo drama.

Agora, o que me preocupa de verdade é a Mônica terminar com o DC e o Cebola resolver arrumar uma namorada. Isso por si só até que não seria problema e sim a Mônica resolver que o ama, quer voltar pra ele e ficar sofrendo, chorando, se humilhando e pagando trocentos micos para tê-lo de volta. Tenho medo de a direção da MSP resolver pedir esse tipo de história para a Petra porque sei que ela não vai poder negar.

Sei que muita gente deseja isso para a Mônica porque na cabeça deles, foi errado ela ter rompido com o Cebola (apesar de ELE ter pisado na bola trocentas vezes) e ficar com o DC, logo ela tem que ser castigada. Mas eu não penso assim e acho que ela merece seguir com sua vida e ser feliz independente de qualquer rapaz.

O que eu desejo é que ao terminar o namoro, a Mônica passe um tempo sozinha, revendo sua vida, descobrindo outros interesses, se dedicando aos amigos e não sofrendo e se descabelando por causa de moleque imaturo.

Bom, acho que não adianta especular muito. O jeito é esperar pela história. Mas não vamos esquecer da capa que ficou muito bonita apesar de ter dado assim uma pontinha de tristeza. Eu gostei bastante porque foi original ter colocado como se fosse a tela quebrada de um celular. Quando vi pela primeira vez, pensei que fosse algum print que alguém tirou do celular. Só depois vi que era uma capa mesmo. Muito criativo e o desenho dos dois ficou ótimo.

Esses são os palpites do mês. Vamos ver o que a história nos reserva. Apesar de tudo, sei que vai ser muito boa e decisiva em vários pontos. É aguardar para ver. 

Antes que me esqueça, tem novo png com o desenho da capa que eu refiz e quebra-cabeça.  

Para mais palpites, confiram o vídeo do Canal Opinião Turma da Mônica Jovem:

 

domingo, 17 de julho de 2016

TMJ#95 - Reinado dos jovens: Críticas

20:39 0 Comentários

Oi, gente. Sim, eu sei que estou atrasada. É que andei meio que ocupada com algumas coisas. Mas é claro que não podia deixar de fazer a crítica, né?

Bem... eu gostei da história, não nego. Mas não achei que foi assim algo excepcional. Foi apenas boa, na minha opinião. E confesso que me identifiquei um bocado com a Mônica porque tenho sono pesado. Se ninguém me acordar ou não tiver despertador, eu não acordo.

Mas uma coisa que eu realmente achei muito legal nessa história foi mostrar praticamente todos os personagens da turma, mesmo que fosse num quadrinho só (tipo a ed. passada, onde tiveram mais participações também). Eu gosto porque anima mais a história, dá mais dinamismo, algo assim. Até a Nadine apareceu, apesar de ter sido apenas chamada de ex-rolo do Cebola (rachei de rir nessa parte).

Confesso que eu esperava ver os jovens reclamando dos adultos, aproveitando a ausência deles para cair na farra e só depois fazendo algo para resolver. Então me surpreendi com a maturidade da maioria deles que decidiram ir tocando as coisas da melhor maneira possível ao invés de querer abusar.

Eu gostei da participação da Denise, que não foi reduzida a somente uma fofoqueira de cabeça oca. Ela teve um papel importante, mas souberam manter a personalidade alegre e extrovertida dela. Aquele jeito de fofoqueira que a gente conhece.

Boa parte da revista é ocupada com os jovens tomando conta da cidade e tentando investigar o mistério. O desenvolvimento da história foi bom a meu ver. Teve um ritmo legal.

Quando aquele pessoal com roupa de proteção chegou e cercaram a cidade, deu aquele clima de filme de grandes epidemias, onde as pessoas ficavam em quarentena.

Ah, claro, teve a briga da Mônica com o Cebola para decidir o que eles iam ou não fazer. Sério, gente. Eu tinha esquecido o quanto detestava essas brigas e digo com certeza que não senti falta nenhuma delas. Acho que tive tanto disso por tantos anos que simplesmente enjoei.

E sei lá, não me pareceu uma briga para saber quem mandava ou não na rua. A Mônica só estava de boa tentando fazer algo. O Cebola é que foi atrás dela para saber o que ela estava fazendo. Em momento algum ela tentou obrigar ninguém a fazer nada. Por isso achei meio chato o Cebola colocar nela a culpa pelo pessoal ter se dispersado. Ora, ele também discutiu, também foi teimoso e também não quis ouvir o lado dela. Logo, ele foi tão culpado quanto ela, sem tirar nem por. Mas claro que ele tem sempre que jogar toda a culpa nas costas dela, né?

Claro que depois eles fizeram as pazes e ficaram de boa (Deja vu). Mas sei lá, preferia que ficassem separados. É por essa mesma razão que eu não quero que falem da volta deles, porque sei que vai ter muitas dessas brigas chatas e enjoativas.

Continuando, eu meio que senti falta de ver ao menos uma parte dos jovens tentando tirar proveito da situação. Sei que o espaço é limitado, mas seria legal se essa parte também fosse mais explorada. E é claro que o chefe dos baderneiros tinha que ser o Toni, né? Meldels... o sujeito não emenda nunca? E ainda cismou que ia virar o rei do novo mundo? Sei lá, foi meio sem noção considerando que a Denise já tinha falado que as pessoas fora da cidade não estavam transformando em pedra. Como ele pretendia derrubar governos e exércitos? Puxando a cueca de todo mundo?

E teve outro furinho também: o shopping não era um ponto assim tão estratégico. Tudo bem que tem muita coisa lá, mas será que só ali tinha supermercado, farmácia, lojas, etc? Tá, tá, eu sei que é só uma história e por isso não podemos nos prender tanto a esses detalhes. Só achei que eles não precisavam ter se preocupado com o Toni e o bando dele lá dentro.

Também achei um tanto boba a preocupação da Mônica em arrombar a porta. Pensando bem, é até fácil falar assim de barriga cheia, mas aposto que se a coisa apertasse, todo mundo ia querer invadir o shopping e dar um jeito neles. Aliás, será que em momento algum o Toni pensou nisso? Não pensou que eles eram minoria e que poderiam ser subjugados facilmente?

Outro detalhe é que achei estranho a Mônica ter ficado em dúvida se podia ou não derrubar aquela porta blindada. Gente, ela já pegou caminhão no laço (ed. 80), levantou um peso enorme que devia pesar mais de duzentos ou trezentos quilos (ed. 81), já arrancou uma porta super pesada da nave do Franja (ed. 65). Sem falar que suporta raios de Alivulpex e disparo de armas laser espaciais. Sei lá, acho que ela deveria ter sido capaz de arrancar aquela porta se quisesse.

Mas ainda assim a solução que o Cebola deu ao problema foi muito boa. Fez o Toni desistir “magicamente” da ideia de querer dominar o mundo.

Também foi legal o DC, justamente ele, ter conseguido descobrir a resposta para o mistério das pessoas petrificadas. Claro, só alguém como ele para querer visitar museus a semana inteira. Pelo menos ajudou a resolver o estranho enigma.

Confesso que fiquei assim um tantinho decepcionada porque esperava o pessoal, sei lá, indo a alguma ruína antiga, gruta, caverna ou nos esgotos do bairro para procurar esses monstros. Por esperar isso, fiquei assim meio uó quando vi que na verdade elas eram desenhos de alguma tapeçaria antiga. Por outro lado, até que gostei de terem saído do lugar comum com a ideia de que no fim das contas, as górgonas não eram tão más assim e estavam tentando fazer algo de bom para a humanidade ainda que de jeito errado.

Eu preferia ter visto a Mônica usar arco e flecha para combater monstros de verdade, não para colocar fogo em tapetes. Mas tranquilo, a história precisava de um final e acho que foi bom ter saído um pouco do previsível.

Só fiquei com penas das górgonas porque no fim não eram realmente más. Sei lá, fiquei até esperando que a turma tentasse apagar o fogo do tapete para que elas não morressem. No final, a história tinha tipo uma moral, uma lição para que as pessoas cuidassem melhor do planeta e da importância dos jovens para o futuro. A conclusão foi boa.

Um ponto positivo foi a pequena costura entre as ed. 94 e 95 através da conversa da Mônica e do DC sobre o que aconteceu no outro dia. Achei muito bom porque deu aquela ideia de linearidade, de saber que só se passaram alguns dias entre uma história e outra. Também foi legal ver a Mônica e o Cebola se entendendo mais um pouco e mesmo assim o DC não pareceu ter ficado com ciúmes ou preocupado. Acho que foi para não mexer no triângulo e atrapalhar histórias futuras. Sem falar que a participação dele também foi boa apesar de no inicio ter ficado assim meio apagadinho. Mas no final ele compensou isso ajudando a resolver o mistério e até trazendo o espelho para que a Mônica pudesse acertar o tapete em segurança.

Uma coisa que eu não posso deixar de mencionar e que vem confundindo os leitores é a questão da idade da turma. Afinal, quantos anos eles tem? Foi uma boa sacada ter feito com que o encantamento só funcionasse com os maiores de quinze anos, assim esclareceu para todo mundo sobre a idade da turma.

E o Mauricio falou também que a idade deles será sempre quinze anos, igual nos gibis onde eles sempre tem 7. Mas confesso que acho assim um tanto estranho. Nos gibis ainda vá lá, mas agora, na versão jovem, ficou esquisito. Especialmente depois das edições do Emerson onde o tempo passou de verdade (um ano entre a ed. 52 e 63 e mais um ano entre a 63 e 74). Tipo assim, foi mostrado que se passaram pelo menos dois anos e eles ainda continuam com 15? Esquisito, não? Mas tranquilo, a gente deixa quieto que é melhor.

E pensando bem, seria muito mais estranho se eles envelhecessem porque daqui a pouco já estaria na hora de entrar na faculdade e tudo, então o melhor mesmo é que tenham sempre quinze anos apesar de isso limitar um pouco porque não vamos ter edições de natal e pelo visto não vamos ter mais edições de aniversário porque isso significa fazer com que um deles complete dezesseis. O mais engraçado é que de acordo com a edição, o Toni vai fazer dezesseis em 6 semanas. Só que essas seis semanas nunca vão passar, entendem? Afinal, ele vai ter quinze para sempre. Estranho, não?

Para mais opiniões, confiram o vídeo do Canal Opinião Turma da Mônica Jovem: